1960, vive e trabalha em Maricá , RJ - Brasil

Marcos Cardoso

Pescador até os 23 anos, formado pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, 1992, frequentou a Oficina de Gravura do Ingá, de 1988 a 1990, e a Escola de Artes Visuais do Parque Lage, em 1991. Foi aluno e amigo de Lygia Pape, a qual faz o seguinte relato do artista: “Marcos Cardoso metamorfozeou-se pelo mito do carnaval e suas máquinas: reciclou pó e pano em palácios e castelos, faz-de-conta sem fim, hoje pura linguagem nobre, mergulhada no sensível, no sonho do alquimista que engendra transtornados objetos arfantes”.

Desde 1986 vem participando de exposições coletivas e salões de arte no Brasil e no exterior, com destaque para First Art Exposition – Brazil, Holland World Trade Center, Amsterdam, 1987; XIV Salão de Arte Contemporânea, Ribeirão Preto, 1989; IX Mostra de Gravura da Cidade de Curitiba; Casa de Las Americas, Havana, Prêmio 1990; I Bienal Internacional de Gravura da Espanha, Santiago de Compostela, 2º Prêmio, e 10º Pará Arte, Belém, Prêmio Pró-Labore, 1991; 49º Salão Paranaense, Curitiba, 1992; “Imagens Indomáveis”, Escola de Artes Visuais, Rio de Janeiro e “Lúdicos, Lógicos, Líricos, Lúcidos”, Galeria de Arte Universidade Federal Fluminense – UFF, Niterói, 1994. Participou também da mostra “48 Contemporâneos”, realizada pela Galeria de Arte UFF, em 1996. A partir de 1991, realizou exposições individuais no Bar Bar’atos, Fragoso – RJ, Galeria do Instituto Brasil Estados Unidos, Rio de Janeiro, 1992; Galeria Anna Maria Niemeyer, também no Rio de Janeiro e Centro Cultural Paschoal Carlos Magno, Niterói, 1995. Entre 2023 e 2024, realizou a individual “Tudo que não cabe em mim”, no Sesc Paraty, com curadoria de Paula Borghi.

Sua obra está representada nas coleções da Universidade de Málaga e do Museu de Gravura, Santiago de Compostela, Espanha, Fundação Cartier, Paris, França, além da coleção João Satamini do Museu de Arte Contemporânea de Niterói.

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