Renato Leal é um artista visual brasileiro cujo trabalho explora estruturas geométricas, repetições rítmicas, planos e volumes a fim de expandir os limites da abstração. Leal convida o espectador a vivenciar a obra como uma experiência estética, onde a percepção permite uma conexão intuitiva e direta com a peça. Sua produção dialoga com uma tradição de artistas que tensionaram os limites entre arte, arquitetura, física e matemática, como Sol LeWitt, Jesús Rafael Soto, Lygia Pape, Luiz Sacilotto, Lothar Charoux, Judith Lauand e Carl Andre, entre outros.
Com formação em arquitetura e urbanismo, Leal tem o desenho como principal ferramenta, e traz referências do construtivismo latino-americano e do minimalismo estadudinense para a sua pesquisa, ao mesmo tempo em que propõe novas abordagens sensoriais.
As obras de Leal muitas vezes desafiam a passividade do espectador, propondo experiências em que a posição do corpo altera a leitura da peça. Assim como Soto, Pape e Sacilotto, ele explora a instabilidade visual e os efeitos do movimento óptico. Sua organização modular e o uso sistemático da repetição remetem às estruturas de LeWitt e Charoux, enquanto a poética do chão e a materialidade direta lembram os trabalhos de Carl Andre.
O artista participa regularmente desde 2004 de exposições individuais e coletivas em galerias e museus no Brasil e no exterior, como: Museu de Arte Contemporânea da USP, Paço das Artes, Central Galeria e Galeria Arte Formatto, todos em São Paulo-SP; MARP, em Ribeirão Preto-SP; OÁ Galeria, em Vitória-ES; Galeria Invaliden1, em Berlim; FAL, Universidade de Arte de Musashino, Tokyo; Casa Museu Guerra Junqueiro, Palácio das Artes e Quase Galeria, no Porto; Casa-Museu Medeiros e Almeida e Fundação das Comunicações, em Lisboa; Fundação Eugénio de Almeida, em Évora, todos em Portugal.
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