Silvia Mecozzi é criadora de vários caminhos em sua produção artística. Explora variados suportes e técnicas que vão da gravura em metal, à escultura em pedra, até a vídeo-arte.
Se apossa de inúmeros materiais da indústria, como também de materiais naturais ;peles, pedras, ossos , ouro, chumbo, cobre.
Seu ponto de partida é o corpo, partes do corpo, fluxos do corpo, abstrações e proximidades.
Ao longo do seu percurso, Silvia construiu uma trajetória focada nas raízes humanas e atualmente seu trabalho discute questões a respeito da emblemática relação entre a materialidade do corpo vivo e da terra.
Formada em artes visuais pela Faculdade Armando Álvares Penteado (FAAP) em 1981. Sua primeira individual, organizada na Pinacoteca do Estado de São Paulo em 1994, Silvia recebeu o prêmio Revelação de Pintura da APCA.
Em 2005 apresentou “ouriças” na Estação Pinacoteca (São Paulo) e em 2007 realizou individual na Galerie Sycomore Art, em Paris. Em 2009 integrou a mostra “libérer l’horizon, reinventer l’espace” na Cité Internationale des Arts (Paris), e expôs a vídeo-instalação “olódòdó”, no Museu de Arte Moderna da Bahia (Salvador).
Participou também de inúmeras exposições coletivas desde a década de 1990 entre elas “O Traje como Objeto de Arte”, no Palácio das Artes em Belo Horizonte e na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa, ambas em 1990; e “Viagens e Identidades” (United Artists V), na Casa das Rosas em 1999. Entre 2000 e 2008, além de exposições coletivas, como “Ópera Aberta”, na Casa das Rosas em 2002, e “Natureza Morta/Still Life”, na Galeria de Arte do Sesi e no Museu de Arte Contemporânea de Niterói, integrou “Arte Contemporânea, uma Historia em Aberto” em 2004, assim como as exposições “Transparências” em 2007 e “Entre o Plano e o Espaço” em 2008, organizadas pela Galeria Raquel Arnaud.