As obras que compõem a exposição tem uma relação entre forma e cor.
Ambos rompem com a condição estática da pintura, apresentando a obra como um objeto que simula um movimento.
Os dois artistas exploram técnicas e linguagens distintas para construção das obras, mas que tem como ponto de convergência a criação do movimento.
Valéria Costa Pinto explora a maleabilidade do material, criando dobras geométricas e ritmadas com exata precisão matemática.
Jean Araújo utiliza da construção pictórica para criar no olhar do expectador uma sensação de movimento e instabilidade que é dada de acordo com a luz e o ponto de observação, permitindo assim mais de uma leitura da obra observada.
A mostra cria um diálogo entre dois artistas singulares, que exploram o geometrismo e a objetividade nas suas construções.